Rogério Caboclo foi destituído da presidência da CBF após acusação de assédio sexual e moral. A decisão ocorreu nesta quarta-feira e foi de maneira unânime pela Assembleia Geral. O dirigente foi suspenso por 21 meses do cargo, do qual já estava afastado desde junho.
Em tese, ele poderia retornar à presidência em março de 2023, quando faltaria um mês para o fim de seu mandato. Mas há outras acusações contra ele sendo investigadas na Comissão de Ética da CBF, além de uma investigação do Ministério Público do Trabalho. Com isso, é praticamente impossível sua volta.
A Assembleia Geral é formada pelos presidentes das 27 federações estaduais de futebol. Foi a primeira vez na história centenária da CBF que um presidente foi punido desta maneira. Ele precisava de apenas sete votos para se salvar e retornar ao cago. No entanto, a votação foi encerrada em 27 a 0.