Apesar dos traumas da infância, Carlos Miguel se dedicou ao futebol para seguir os passos do pai, José Cláudio Zaquieu Pereira, que foi goleiro do Botafogo nos anos 70. Ele iniciou sua trajetória no Flamengo, onde ficou por um ano com uma geração que tinha nomes como Vinícius Júnior, hoje no Real Madrid.
Do clube da Gávea, rumou à equipe gaúcha em 2016. Chamou a atenção pelo tamanho e foi adotado pela comissão técnica, que via nele uma chance de evolução. Foi destaque na Copa São Paulo Júnior em 2018, quando subiu ao Internacional. No entanto, foi emprestado ao Santa Cruz em 2020, mas não conseguiu realizar a estreia.
Para 2021, foi cedido ao Boa Esporte para disputar o Campeonato Mineiro, mas a equipe foi rebaixada para o Módulo II do Mineiro. De acordo com a assessoria de imprensa do Corinthians, o goleiro inicialmente alternando entre treinamentos no profissional e na categoria sub-23. A tendência é que, a partir de janeiro de 2022, ele fique com a vaga de quarto goleiro de Caíque França, que não terá contrato renovado em dezembro.
Em seu anúncio no site oficial do clube, Carlos Miguel exaltou a possibilidade de treinar ao lado de Cássio, considerado ídolo pela torcida do Timão.
“Para mim, estar ao lado do Cássio é uma emoção gigantesca. Com 10, 12 anos de idade, vi o Cássio jogando o Mundial e, hoje, estar ao lado dele, para mim é muito especial. É um ídolo e eu tenho muito a aprender com ele”.