Zé Roberto teve uma carreira longeva, tendo atuado até os 43 anos de idade. Durante esses anos, passou por clubes como Palmeiras, Grêmio, Real Madrid, Bayern e pela seleção. Com fama de incansável, portanto, Zé afirma que poderia ter ido além.
“Eu gostaria de ter trabalhado com o Pep Guardiola. Se eu jogasse no Barcelona que ele montou – que eu joguei contra e tomei um vareio pelo Bayern de Munique em 2009 -, com só dois toques na bola, em vez de jogar até os quarenta e poucos anos, eu iria até os cinquenta, mais ou menos”, afirmou o ex-jogador.
Ainda em relação a Guardiola, Zé Roberto disse que o treinador se encaixaria perfeitamente na Seleção Brasileira, pela semelhança de estilos de jogo, com padrão mais ofensivo.
Com passagem de sucesso pela Alemanha, o brasileiro comentou sobre a volta do campeonato após a pandemia: “Eu acompanhei Eintracht Frankfurt x Borussia Monchengladbach, e na hora do gol, na comemoração, os jogadores tentavam se conter em relação aos toques, abraços, cumprimentos. E não poder fazer isso no futebol é estranho”, disse.
Porém, em tom crítico, Zé aproveitou a deixa para disparar contra os dirigentes e o retorno das competições: “Acho que a classe dos atletas tem que estar unida e buscar aquilo que a beneficia. Quando um dirigente vira e fala que os treinamentos vão voltar ou os campeonatos, enquanto estamos vivenciando o aumento de contágio e o aumento do número de mortes, ele só pode estar ‘de sacanagem’”, finalizou.