Lideradas por Megan Rapinoe, atual Bola de Ouro e também campeã do mundo pela seleção dos Estados Unidos, as jogadoras americanas tentaram no tribunal exigir equiparação salarial com a equipe masculina, mas sem sucesso. O juiz Gary Klausner, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Central da Califórnia, justificou, em sentença divulgada pela “BBC”, que elas já recebem mais do que os homens da seleção. A briga da equipe feminina, no entanto, ganhou o apoio de Joe Biden, candidato do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos.
“À seleção feminina dos Estados Unidos: não desista desta luta. Ainda não acabou. À Federação de Futebol dos Estados Unidos: salários iguais, agora. Ou então, quando eu for o presidente, vocês podem procurar em outro lugar por fundos para a Copa do Mundo”, escreveu em seu Twitter Biden, que foi vice-presidente americano durante a gestão de Barack Obama, de 2009 a 2017.
Inconformadas com a decisão, a equipe tentará recurso. Além da equiparação, a ação pede indenização da Federação de Futebol dos Estados Unidos (USSF) no valor de US$ 66 milhões (cerca de R$ 360 milhões). Rapinoe expôs sua insatisfação com a sentença por meio de sua rede social: “Nunca pararemos de lutar pela igualdade”.