O juiz da 4ª vara crível de Goiânia decidiu bloquear bens móveis e imóveis e mais R$3 milhões das contas bancárias de Cafu por danos morais e materiais, segundo publicação do site UOL. De acordo com Aureliano Albuquerque Amorim, o ex-jogador e outros dois empresários participaram de um negócio ilegal suspeito de ser pirâmide financeira.
A ação afirma que o antigo capitão da seleção brasileira atuou como embaixador da empresa Arbcrypto, que ofereceria aos cliente rendimentos de até 2,5%. Porém a empresa não cumpriu o prometido e não repassou o valor àqueles que contrataram o serviço.
De acordo com o advogado Fernando Barbosa, 25 clientes resolveram entrar com a ação após terem prejuízos. No processo, os outros sócios também foram acionados. O juiz comparou o caso em questão ao esquema “Avestruz Master”, no qual os compradores eram lesados após adquirirem supostos avestruzes.
O magistrado decidiu então por bloquear o site da empresa, os bens móveis e imóveis dos réus e também R$3 milhões das contas bancárias de cada um.
“Eles já estavam dando como investimentos perdidos, até porque os sócios da empresa já saíram do país. Entramos com a ação na tentativa de reaver os direitos dos investidores porque o caso se assemelha com todos os esquemas de pirâmide conhecidos”
A assessoria do ex-lateral afirmou que Cafu foi apenas garoto-propaganda da empresa e mais uma vítima da Arbcrypto. Segundo a reportagem, o atleta teria enviado uma notificação extrajudicial à companhia cobrando os atrasos de pagamento. Devido a isso, Cafu solicitou a rescisão do acordo e também pagamento da dívida.