Dudamel rebate críticas e chama jogador de covarde
Em entrevista, treinador afirmou que as declarações de Nathan foram covardes e que a Cidade do Galo parecia um "clube social"
Rafael Dudamel deixou o comando técnico do Atlético-Mg no fim de fevereiro, mas a sua demissão ainda repercute até hoje em Minas Gerais. Depois das polêmicas declarações do meia Nathan, que deu a entender que os jogadores do Galo derrubaram o treinador por estarem de “saco cheio” da forma como o venezuelano administrava o vestiário, o técnico resolveu dar sua versão para as críticas.
“O que queríamos é que todos almoçassem ao mesmo tempo. Um chegava às 12h, outros às 12h30. Isso para mim, como concepção de futebolista, não entrava na minha cabeça. Como seria uma equipe ganhadora se não tinha as mínimas normas coletivas de comportamento? Então, para jogadores que vinham andando por conta própria, isso causou certo choque. Essas declarações me soaram muito covardes, porque as portas da minha sala sempre estiveram abertas para conversar”, desabafou o comandante.
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“Me lembro que ele me disse que o 'Rei do CT' se chama Rafael Dudamel e me deixou tomar as medidas que considerava necessárias.”
Dudamel também revelou uma conversa com o presidente Sérgio Sette Câmara, em que deu suas impressões sobre o Atlético-MG e recebeu liberdade para mexer no que julgasse necessário. “Me lembro que ele me disse que o ‘Rei do CT’ se chama Rafael Dudamel e me deixou tomar as medidas que considerava necessárias. Foi tudo tomando um norte e uma forma”.
Dudamel comandou o Atlético-Mg por apenas 10 jogos, conquistando quatro vitórias, quatro empates e duas derrotas. As eliminações precoces na Sul-Americana e na Copa do Brasil pesaram na balança e abreviaram a passagem do venezuelano pelo futebol brasileiro.
